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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Maioridade penal.


Há na Internet um sadio debate sobre a maioridade penal.
É preocupante, porém, que neste debate se proponha soluções que na realidade são draconianas socialmente.
Os países desenvolvidos só o são porque por anos a fio fizeram maciços investimentos na educação de seus infantes desde a mais tenra idade e continuam fazendo.
Os chineses saíram do limbo econômico, deixaram de ser país de terceiro mundo e estão assumindo a ponta do desenvolvimento, porque criaram condições de educação para todos.
As universidades americanas (privadas) foram tomadas pelos jovens cérebros chineses que retornam a seu país depois de concluída as etapas de formação acadêmica e de terem estagiado no complexo econômico americano. Da mesma forma, as universidades da Europa, principalmente as da Alemanha e França.
Aqui, um infante fica quatro horas na escola e o resto do tempo perambulando pela marginalidade da vida.
Mas não vejo debate que não seja o de permitir o trabalho do menino e da menina acima de quatorze anos, a escravização precoce.
Por que não como sociedade e como agente político exigir escolas de tempo integral, onde o garoto e a garota vão desenvolver seus potencias em todas as áreas lúdicas, a música, a dança, a representação, o esporte e o reforço do saber?
Por que em vez de formar cidadão preferimos inundar nossa sociedade com analfabetos funcionais?
Porque ainda permanece entre nossas elites o desejo de ter escravos.
E não deixa de ser escravo aquele que vive de salário, quanto mais baixo mais dependente dele. O salário escraviza.
Pense nisso.
E seja um lutador pela igualdade social.
Não tenha medo de romper com velhas barreiras preconceituosas.
Demita o velho opressor e adote um novo modelo para a tua vida.
Ainda há tempo.
Seja solidário com você mesmo.
Revolucione o teu viver.
E creia as angustia que te oprimem tornar-se-ão em alegria de viver.
Seja proativo.
Combata o “ESCUDO VERMELHO” que domina o mundo, submete reis, rainhas, democratas e ditadores.
Esta teia precisa ser rompida.
Informe-se. Saia do seu ciclo diário.
Busque informações fora do seu meio.
Acredite, todos os homens pertencem a uma mesma espécie “Homo sapiens” e a antropogênese não nos fez diferentes por questões econômicas, pelo contrário, somos todos iguais.
Se somos iguais, não somos diferentes.
Diferente é o macaco simão.
Faça uma experiência: Ponha uma criança pobre e uma abastada num mesmo ambiente e deixe-as crescerem e acabaras descobrindo que em oportunidades iguais, elas não são desiguais.
Hobbes disse que “O Homem é o lobo do homem”, nesta assertiva há o primitivismo humano.
Evoluiu, evolui, enche-se de tecnologia de conhecimento e de saber que nem o Criador domina Gn. 11.6, mas não consegue olhar para o lado e ver o outro como igual, sua primeira reação é dominar, subjugar, exercer poder, matar, destruir, excomungar entre tantas outras malvadezas do homem.
É possível criar um mundo de iguais.
Para isto devemos começar criando um mundo de homens sensíveis e propensos a alcançarem a igualdade, inicialmente com uma melhor distribuição das riquezas produzidas.
O estado deve ser o instrumento para normatizar e exigir a paridade, a isonomia, para se chegar à igualdade.
Os gregos a usaram muito antes da A.C.
Os bárbaros, os incivilizados pela cultura grega e depois romana, vieram, dominaram, expulsaram os invasores e impuseram suas crenças e seus costumes.
E é delas que herdamos a forma clássica de dominar.
Abandonemos a barbarismo econômico e adotemos uma nova forma de conviver, sem desconstruir.
Não é fácil.
Não é fácil porque a mente humana esta impregnada da seiva do mal e por acreditarem que o dinheiro (sem saber o que é isto) é a fonte da felicidade, querem-no a todo o custo.
Eis ai a solução para a maioridade penal.
Desconstruir esta forma Barbara de convivência entre hominídeos onde o dinheiro determina tudo.
Salve os que propõem coisas que parecem ser utópicas.





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