Há na Internet um sadio debate
sobre a maioridade penal.
É
preocupante, porém, que neste debate se proponha soluções que na realidade são
draconianas socialmente.
Os
países desenvolvidos só o são porque por anos a fio fizeram maciços
investimentos na educação de seus infantes desde a mais tenra idade e continuam
fazendo.
Os
chineses saíram do limbo econômico, deixaram de ser país de terceiro mundo e
estão assumindo a ponta do desenvolvimento, porque criaram condições de
educação para todos.
As
universidades americanas (privadas) foram tomadas pelos jovens cérebros
chineses que retornam a seu país depois de concluída as etapas de formação
acadêmica e de terem estagiado no complexo econômico americano. Da mesma forma,
as universidades da Europa, principalmente as da Alemanha e França.
Aqui,
um infante fica quatro horas na escola e o resto do tempo perambulando pela
marginalidade da vida.
Mas não
vejo debate que não seja o de permitir o trabalho do menino e da menina acima
de quatorze anos, a escravização precoce.
Por que
não como sociedade e como agente político exigir escolas de tempo integral,
onde o garoto e a garota vão desenvolver seus potencias em todas as áreas
lúdicas, a música, a dança, a representação, o esporte e o reforço do saber?
Por que
em vez de formar cidadão preferimos inundar nossa sociedade com analfabetos
funcionais?
Porque
ainda permanece entre nossas elites o desejo de ter escravos.
E não
deixa de ser escravo aquele que vive de salário, quanto mais baixo mais
dependente dele. O salário escraviza.
Pense
nisso.
E seja
um lutador pela igualdade social.
Não
tenha medo de romper com velhas barreiras preconceituosas.
Demita
o velho opressor e adote um novo modelo para a tua vida.
Ainda
há tempo.
Seja
solidário com você mesmo.
Revolucione
o teu viver.
E creia
as angustia que te oprimem tornar-se-ão em alegria de viver.
Seja
proativo.
Combata
o “ESCUDO VERMELHO” que domina o mundo, submete reis, rainhas, democratas e
ditadores.
Esta
teia precisa ser rompida.
Informe-se.
Saia do seu ciclo diário.
Busque
informações fora do seu meio.
Acredite,
todos os homens pertencem a uma mesma espécie “Homo sapiens” e a antropogênese não nos fez diferentes
por questões econômicas, pelo contrário, somos todos iguais.
Se
somos iguais, não somos diferentes.
Diferente
é o macaco simão.
Faça
uma experiência: Ponha uma criança pobre e uma abastada num mesmo ambiente e
deixe-as crescerem e acabaras descobrindo que em oportunidades iguais, elas não
são desiguais.
Hobbes
disse que “O Homem é o lobo do homem”, nesta assertiva há o primitivismo humano.
Evoluiu,
evolui, enche-se de tecnologia de conhecimento e de saber que nem o Criador
domina Gn. 11.6, mas não consegue olhar para o lado e ver o outro como igual,
sua primeira reação é dominar, subjugar, exercer poder, matar, destruir,
excomungar entre tantas outras malvadezas do homem.
É
possível criar um mundo de iguais.
Para
isto devemos começar criando um mundo de homens sensíveis e propensos a
alcançarem a igualdade, inicialmente com uma melhor distribuição das riquezas
produzidas.
O
estado deve ser o instrumento para normatizar e exigir a paridade, a isonomia,
para se chegar à igualdade.
Os
gregos a usaram muito antes da A.C.
Os
bárbaros, os incivilizados pela cultura grega e depois romana, vieram,
dominaram, expulsaram os invasores e impuseram suas crenças e seus costumes.
E é
delas que herdamos a forma clássica de dominar.
Abandonemos
a barbarismo econômico e adotemos uma nova forma de conviver, sem desconstruir.
Não é
fácil.
Não é
fácil porque a mente humana esta impregnada da seiva do mal e por acreditarem
que o dinheiro (sem saber o que é isto) é a fonte da felicidade, querem-no a
todo o custo.
Eis ai
a solução para a maioridade penal.
Desconstruir
esta forma Barbara de convivência entre hominídeos onde o dinheiro determina
tudo.
Salve
os que propõem coisas que parecem ser utópicas.
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