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sexta-feira, 22 de março de 2013

É



É! Há um ditado popular que diz que os homens morrem e não levam nada.
É verdade, tudo fica aqui.
O Império que constroem seja de bens materiais, seja de ternura, de afeto e de caridade, protegendo outras pessoas; este império é o que fica.
Nos últimos dias grandes acontecimentos prenunciam que muitas coisas vão mudar.
Parece serem casos isolados, separados, independentes.

A morte de Hugo Chaves o líder da Revolução Bolivariana, a renuncia de Bento XVI, a eleição do novo Papa que se autodenominou de Francisco, são prenúncios de um novo tempo, especialmente para a continente Latino americano.

Foi curto o tempo de Hugo Chaves (em relação à história)  a frente de um processo de transformação de uma sociedade arbitrária e escravagista para uma sociedade democrática na ótica dos trabalhadores, dos operários, dos oprimidos e dos trabalhadores rurais, portanto pouco se consolidou, pouco ficará na mente do povo Venezuelano destes tempos que se pronunciavam como áureo, libertador e consolidador de um modelo em que todos os homens são o centro da atenção dos governantes, para no momento seguinte serem os senhores do seu próprio destino numa sociedade livre de qualquer vícios de denominação e de exploração.

A Venezuela poderá verter-se em sangue e lágrimas pela morte prematura de seu grande líder histórico, só superado pelos sonhos de Simão Bolívar.

Nós sabemos que o império construído pela Igreja Católica Apostólica Romana, ao longo do tempo o foi, sobre muito sangue de inocentes.

De antes e de depois da reforma protestante a história registrou o arbítrio e a opressão dos lideres católicos sobre os discordantes de suas práticas e de seus desvios.

Não devemos esquecer que a monarquia reformada foi violenta contra os católicos, confiscando bens da Igreja Romana e condenando a morte os lideres reticentes.

Neste período os excessos se deram de ambos os lados, a Igreja católica porem usou na Espanha, Itália e Portugal um expediente denominado de inquisição que foi terrível do ponto de vista humano. Matar em nome de Deus era a ordem do dia.

Nos tempos recentes, desde a década de trinta do século passado pontífices e cardeais foram no mínimo complacentes com regimes violentos como os dirigidos por Hitler na Alemanha e Mussolini na Itália.

Mussolini pelo tratado de Latrão transforma o Vaticano num estado soberano em 1929 e segundo Avro Manhattan o mesmo Mussolini para ter apoio da Igreja para o Fascismo derrama dinheiro nas contas eclesiais e em troca recebe a dissolução do Partido Popular Católico na Itália.

O Pontificado de João Paulo II marcou pela derrubada do regime no leste europeu, desde a Polônia sua terra natal, onde Lech Walessa recebeu muito dinheiro e outros recursos estratégicos para se opor a dominação Russa e criar o Sindicato Solidariedade.

Morto João Paulo II assume Bento XVI cuja ação política foi fortalecer o conservadorismo da Senhora Ângela Merkel e a soberania da Alemanha sobre o continente europeu, fazendo hoje o que Hitler não conseguiu com a segunda grande guerra.

E o Papa Francisco?

Qual será o seu papel neste momento?

Primeiro já sabemos que como Bispo foi no mínimo condescendente, tolerante, transigente com o regime militar argentino.

A América Latina vem se destacando pelas políticas de cunho emancipatório do seu povo, distribuindo riquezas sem provocar o empobrecimento dos ricos, muito pelo contrário.

No entanto esta política social é contrária a ordem reinante na Europa e nos Estados Unidos que é retirar do povo todas as gorduras que acumulou nos últimos setenta anos. Digamos a devolução dos anéis.

Aventa-se a possibilidade de o Papa Francisco, Jesuíta da mesma ordem religiosa que comandou a inquisição e não Franciscano (como apregoa a Rede Globo e que ninguém dela veio a público para esclarecer o equivoco. O que me pergunto é se esse equivoco e por ignorância ou premeditado). Repito aventa-se que o Papa cuja face pública e voltada para os pobres, porém sua missão principal seja trabalhar para um retrocesso na ordem econômica da América Latina.

Diga-se para finalizar, que aqui e na África ficam a maior reserva de riquezas naturais ainda não exploradas pelo sistema capitalista.

Vamos repensar e não ir com tanta sede ao pote.

Vamos desconfiar da confiança, não vamos exagerar na dose. Vamos buscar entender o poder Papal e o poder dos lideres Cristãos de todas as denominações religiosas.

Não vamos esquecer que para ser um anticristo tem que parecer ser seguidor dele.

 

 

 

 


 

 

 

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