É! Há um
ditado popular que diz que os homens morrem e não levam nada.
É verdade,
tudo fica aqui.
O Império
que constroem seja de bens materiais, seja de ternura, de afeto e de caridade,
protegendo outras pessoas; este império é o que fica.
Nos últimos
dias grandes acontecimentos prenunciam que muitas coisas vão mudar.
Parece serem
casos isolados, separados, independentes.
A morte de Hugo Chaves o líder da Revolução Bolivariana,
a renuncia de Bento XVI, a eleição do novo Papa que se autodenominou de
Francisco, são prenúncios de um novo tempo, especialmente para a continente Latino
americano.
Foi curto o tempo de Hugo Chaves (em relação à
história) a frente de um processo de
transformação de uma sociedade arbitrária e escravagista para uma sociedade democrática
na ótica dos trabalhadores, dos operários, dos oprimidos e dos trabalhadores
rurais, portanto pouco se consolidou, pouco ficará na mente do povo Venezuelano
destes tempos que se pronunciavam como áureo, libertador e consolidador de um
modelo em que todos os homens são o centro da atenção dos governantes, para no
momento seguinte serem os senhores do seu próprio destino numa sociedade livre
de qualquer vícios de denominação e de exploração.
A Venezuela poderá verter-se em sangue e
lágrimas pela morte prematura de seu grande líder histórico, só superado pelos
sonhos de Simão Bolívar.
Nós sabemos que o império construído pela
Igreja Católica Apostólica Romana, ao longo do tempo o foi, sobre muito sangue
de inocentes.
De antes e de depois da reforma protestante a
história registrou o arbítrio e a opressão dos lideres católicos sobre os
discordantes de suas práticas e de seus desvios.
Não devemos esquecer que a monarquia reformada
foi violenta contra os católicos, confiscando bens da Igreja Romana e
condenando a morte os lideres reticentes.
Neste período os excessos se deram de ambos os
lados, a Igreja católica porem usou na Espanha, Itália e Portugal um expediente
denominado de inquisição que foi terrível do ponto de vista humano. Matar em
nome de Deus era a ordem do dia.
Nos tempos recentes, desde a década de trinta
do século passado pontífices e cardeais foram no mínimo complacentes com
regimes violentos como os dirigidos por Hitler na Alemanha e Mussolini na
Itália.
Mussolini pelo tratado de Latrão transforma o
Vaticano num estado soberano em 1929 e segundo Avro Manhattan o mesmo Mussolini
para ter apoio da Igreja para o Fascismo derrama dinheiro nas contas eclesiais
e em troca recebe a dissolução do Partido Popular Católico na Itália.
O Pontificado de João Paulo II marcou pela
derrubada do regime no leste europeu, desde a Polônia sua terra natal, onde
Lech Walessa recebeu muito dinheiro e outros recursos estratégicos para se opor
a dominação Russa e criar o Sindicato Solidariedade.
Morto João Paulo II assume Bento XVI cuja ação
política foi fortalecer o conservadorismo da Senhora Ângela Merkel e a
soberania da Alemanha sobre o continente europeu, fazendo hoje o que Hitler não
conseguiu com a segunda grande guerra.
E o Papa Francisco?
Qual será o seu papel neste momento?
Primeiro já sabemos que como Bispo foi no mínimo
condescendente, tolerante, transigente com o regime militar argentino.
A América Latina vem se destacando pelas
políticas de cunho emancipatório do seu povo, distribuindo riquezas sem
provocar o empobrecimento dos ricos, muito pelo contrário.
No entanto esta política social é contrária a
ordem reinante na Europa e nos Estados Unidos que é retirar do povo todas as
gorduras que acumulou nos últimos setenta anos. Digamos a devolução dos anéis.
Aventa-se a possibilidade de o Papa Francisco, Jesuíta
da mesma ordem religiosa que comandou a inquisição e não Franciscano (como
apregoa a Rede Globo e que ninguém dela veio a público para esclarecer o
equivoco. O que me pergunto é se esse equivoco e por ignorância ou premeditado).
Repito aventa-se que o Papa cuja face pública e voltada para os pobres, porém
sua missão principal seja trabalhar para um retrocesso na ordem econômica da
América Latina.
Diga-se para finalizar, que aqui e na África
ficam a maior reserva de riquezas naturais ainda não exploradas pelo sistema
capitalista.
Vamos repensar e não ir com tanta sede ao pote.
Vamos desconfiar da confiança, não vamos
exagerar na dose. Vamos buscar entender o poder Papal e o poder dos lideres
Cristãos de todas as denominações religiosas.
Não vamos esquecer que para ser um anticristo
tem que parecer ser seguidor dele.
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