No último artigo ampliei a notícia publicada em jornais daqui e da Europa, (lá eu leio
os de língua latina) da estatização de importantes empresas de capital estatal.
Me parece, faltou dizer
que na Europa inteira os serviços de saúde, educação em todos os níveis,
transporte coletivo, energia, água e esgoto, telefonia são público em decorrência
das políticas aplicadas após o “Walfere State” ou que todo cidadão desde o nascimento
tem direito a um conjunto de bens e serviços que incluem além dos acima
mencionados ao salário desemprego, renda mínima, recursos adicionais para a manutenção
e educação dos filhos entre outros.
Tanto é verdade que nos países
do bloco comum europeu, toda criança em idade escolar, recebe uma bolsa para
manterem-se e não necessitarem trabalhar até completado o ciclo educacional
numa escola técnica de nível superior ou numa universidade.
Na contra ponta, nos
Estados Unidos da América, todos os serviços são privados, passando pela saúde
e pela educação.
Na teoria americana
dominada pelo liberalismo econômico os americanos devem ter orgulho de
manterem-se sem a ajuda do estado (e as empresas durante o período de dominação
do leste europeu pelos comunistas que exportaram sua qualidade de vida como um
bem comum), remuneravam seus trabalhadores com renda suficiente para cobrir
todas as despesas com a manutenção da família e a busca por uma melhor
qualidade de vida.
É claro com a globalização
da economia, cuja política empresarial tanto americana como européia era fugir
da mão de obra cara de seus países em comparação com as asiáticas; a solução
foi implantar nestes países seus centros de manufatura e produção com alto
produto agregado e baixa remuneração salarial e de serviços.
Tudo virou made in china, made in twaian, made in hong
Kong, etc e etc.
As consequências para o desemprego
estamos assistindo agora.
Sem manufatura, caem às
receitas públicas, os estados tiveram que buscar recursos nos bancos para
manterem suas estruturas, endividaram-se, ficaram sem caixa e agora apelam para
a privatização de suas riquezas, aquelas mesmas que com seus lucros contribuíam
para a manutenção da estrutura funcionando.
Eis a grande questão que
esta em pauta.
Os trabalhadores do mundo
globalizado de um momento para o outro vêem-se frente a um cataclisma. Perderam
forças. Os partidos políticos entendedores que na democracia capitalista o
capital é o ordenador político não o contrário, se submetem a todas as
exigências para aparentarem normalidade.
O resultado nos estamos
acompanhando, greves gerais, paralisações, grandes manifestações até o
surgimento de novas lideranças que se comprometam com o bem estar das nações e
façam aquilo que Karl Marx previu: A evolução do sistema econômico, por
revoluções sucessivas até que se chegue ao modelo ideal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário