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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Buscando soluções


No último artigo ampliei a notícia publicada em jornais daqui e da Europa, (lá eu leio os de língua latina) da estatização de importantes empresas de capital estatal.
Me parece, faltou dizer que na Europa inteira os serviços de saúde, educação em todos os níveis, transporte coletivo, energia, água e esgoto, telefonia são público em decorrência das políticas aplicadas após o “Walfere State” ou que todo cidadão desde o nascimento tem direito a um conjunto de bens e serviços que incluem além dos acima mencionados ao salário desemprego, renda mínima, recursos adicionais para a manutenção e educação dos filhos entre outros.
Tanto é verdade que nos países do bloco comum europeu, toda criança em idade escolar, recebe uma bolsa para manterem-se e não necessitarem trabalhar até completado o ciclo educacional numa escola técnica de nível superior ou numa universidade.
Na contra ponta, nos Estados Unidos da América, todos os serviços são privados, passando pela saúde e pela educação.
Na teoria americana dominada pelo liberalismo econômico os americanos devem ter orgulho de manterem-se sem a ajuda do estado (e as empresas durante o período de dominação do leste europeu pelos comunistas que exportaram sua qualidade de vida como um bem comum), remuneravam seus trabalhadores com renda suficiente para cobrir todas as despesas com a manutenção da família e a busca por uma melhor qualidade de vida.
É claro com a globalização da economia, cuja política empresarial tanto americana como européia era fugir da mão de obra cara de seus países em comparação com as asiáticas; a solução foi implantar nestes países seus centros de manufatura e produção com alto produto agregado e baixa remuneração salarial e de serviços.
Tudo virou made in china, made in twaian, made in hong Kong, etc e etc.
As consequências para o desemprego estamos assistindo agora.
Sem manufatura, caem às receitas públicas, os estados tiveram que buscar recursos nos bancos para manterem suas estruturas, endividaram-se, ficaram sem caixa e agora apelam para a privatização de suas riquezas, aquelas mesmas que com seus lucros contribuíam para a manutenção da estrutura funcionando.
Eis a grande questão que esta em pauta.
Os trabalhadores do mundo globalizado de um momento para o outro vêem-se frente a um cataclisma. Perderam forças. Os partidos políticos entendedores que na democracia capitalista o capital é o ordenador político não o contrário, se submetem a todas as exigências para aparentarem normalidade.
O resultado nos estamos acompanhando, greves gerais, paralisações, grandes manifestações até o surgimento de novas lideranças que se comprometam com o bem estar das nações e façam aquilo que Karl Marx previu: A evolução do sistema econômico, por revoluções sucessivas até que se chegue ao modelo ideal.

  

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